13/07/2011 19h38 - Atualizado em 13/07/2011 19h45
Rebeldes líbios retomam vilarejo ao sul de Trípoli após combates
Rebeldes anunciaram retomada de Al-Qawalish, a 100 km da capital.
Violentos combates que deixaram cinco rebeldes mortos e 15 feridos.
Combatentes rebeldes anunciaram na quarta-feira (13) a retomada de um vilarejo ao sul de Trípoli que eles tinham perdido no começo do dia para as forças leais ao líder líbio, Muammar Kadhafi. A reconquista deu novo impulso aos planos dos rebeldes de marcharem para a capital.
A retomada do controle sobre o vilarejo de Al-Qawalish, a cerca de 100 quilômetros de Trípoli, aconteceu no final desta quarta, após violentos combates que deixaram cinco rebeldes mortos e 15 feridos, de acordo com fontes hospitalares e ligadas aos rebeldes.
Rebeldes caminham para tomar posição em estrada que leva a Al-Quwalish, povoado perto de Trípoli, nesta quarta (13) (Foto: Ammar Awad / Reuters)A perda e a posterior retomada do local ressaltaram a inconstância dos avanços dos rebeldes, o que levou alguns de seus apoiadores do Ocidente a pressionar por uma solução política para o conflito.
O porta-voz rebelde Abdurahman Alzintani disse que as forças pró-Gaddafi foram empurradas de volta para onde estavam antes de tomarem o vilarejo. "É o mesmo (local), talvez um ou dois morros adiante", disse.
O contra-ataque para a retomada de Al-Qawalish foi realizado por centenas de rebeldes.
As forças rebeldes planejam usar Al-Qawalish como um posto para tomar a cidade de Garyan, que controla o acesso à principal rodovia que leva para Trípoli.
No começo do dia, as forças de Kadhafi conseguiram tomar o local que havia sido capturado inicialmente pelos rebeldes há uma semana.
Centenas de rebeldes fugiram para as colinas cerca de 10 quilômetros ao norte de Al-Qawalish quando foi iniciado o ataque. Colunas de fumaça preta subiam de uma colina onde morteiros disparados pelas tropas do governo caíam.
Dezenas de rebeldes subiram em cerca de uma dezena de caminhonetes com armamentos pesados, gritando "Allahu Akbar" ou "Deus é o Maior" enquanto iam em comboio em direção a Al-Qawalish.
Um jornalista da Reuters disse ter visto quatro ou cinco ambulâncias partindo em alta velocidade da linha do front na direção de Zintan, onde os rebeldes têm um hospital.
Kadhafi, no poder há 41 anos, resiste desde março aos bombardeios da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em apoio aos rebeldes, os quais por sua vez se recusam a negociar com o atual governo.Fonte g1
A retomada do controle sobre o vilarejo de Al-Qawalish, a cerca de 100 quilômetros de Trípoli, aconteceu no final desta quarta, após violentos combates que deixaram cinco rebeldes mortos e 15 feridos, de acordo com fontes hospitalares e ligadas aos rebeldes.
Rebeldes caminham para tomar posição em estrada que leva a Al-Quwalish, povoado perto de Trípoli, nesta quarta (13) (Foto: Ammar Awad / Reuters)O porta-voz rebelde Abdurahman Alzintani disse que as forças pró-Gaddafi foram empurradas de volta para onde estavam antes de tomarem o vilarejo. "É o mesmo (local), talvez um ou dois morros adiante", disse.
O contra-ataque para a retomada de Al-Qawalish foi realizado por centenas de rebeldes.
As forças rebeldes planejam usar Al-Qawalish como um posto para tomar a cidade de Garyan, que controla o acesso à principal rodovia que leva para Trípoli.
Centenas de rebeldes fugiram para as colinas cerca de 10 quilômetros ao norte de Al-Qawalish quando foi iniciado o ataque. Colunas de fumaça preta subiam de uma colina onde morteiros disparados pelas tropas do governo caíam.
Dezenas de rebeldes subiram em cerca de uma dezena de caminhonetes com armamentos pesados, gritando "Allahu Akbar" ou "Deus é o Maior" enquanto iam em comboio em direção a Al-Qawalish.
Um jornalista da Reuters disse ter visto quatro ou cinco ambulâncias partindo em alta velocidade da linha do front na direção de Zintan, onde os rebeldes têm um hospital.
Kadhafi, no poder há 41 anos, resiste desde março aos bombardeios da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em apoio aos rebeldes, os quais por sua vez se recusam a negociar com o atual governo.Fonte g1
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