segunda-feira, 25 de julho de 2011

EUA negam ter assassinado cientista iraniano e criticam Teerã

France Presse 25/07/2011 15h50 - Atualizado em 25/07/2011 16h04

EUA negam ter assassinado cientista iraniano e criticam Teerã

Parlamento iraniano acusou americanos por morte de Dariush Rezaei-Nejad.
Diplomacia americana disse que Irã deve cumprir obrigações internacionais.

Da AFP
Os EUA negaram nesta segunda-feira (25) as acusações do Irã de que assassinou um cientista e instaram o regime islâmico a não utilizar o incidente para "distrair a atenção" de seu controverso programa nuclear.
Os criminosos assassinaram Dariush Rezaei-Nejad e feriram sua esposa no sábado.
O porta-voz do parlamento iraniano, Ali Larijani, acusou os Estados Unidos e Israel de um "ato terrorista".
Corpo do cientista iraniano Dariush Rezaei-Nejad é velado neste domingo (24) em Teerã (Foto: AFP)Corpo do cientista iraniano Dariush Rezaei-Nejad é velado neste domingo (24) em Teerã (Foto: AFP)
"Não estamos envolvidos", disse à imprensa a porta-voz do departamento de Estado, Victoria Nuland.
"Nossas condolências são obviamente para a família da vítima. Condenamos todo assassinato ou ataque (...) contra pessoas inocentes", acrescentou.
"É uma prática frequente de Teerã acusar o Ocidente deste tipo de atos e esperamos que Teerã não esteja utilizando este crime para distrair a atenção do que precisa fazer, que é voltar a cumprir com suas obrigações internacionais".
A ONU impôs quatro pacotes de sanções ao Irã por se negar a abandonar seu programa nuclear de enriquecimento de urânio. Os países ocidentais acusam o Irã de querer fabricar a bomba nuclear, mas Teerã insiste que seu programa é para energia de uso civil.
Nos últimos anos vários cientistas iranianos desapareceram ou foram vítimas de ataques.
Em um primeiro momento todos os meios de comunicação iranianos apresentaram Rezaei-Nejad como um especialista em física nuclear que trabalhava para a Organização Iraniana de Energia Atômica (OIEA) e para o ministério da Defesa.
No entanto, a imprensa parou no domingo, sem explicação, de apresentar a vítima como um cientista nuclear, passando a qualificá-lo de "estudante de Eletricidade" da Universidade Jajeh Nasir de Teerã.Fonte g1

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