sábado, 23 de julho de 2011

Peru goleia a Venezuela e leva o 3º lugar na Copa América

publicado em 23/07/2011 às 18h08:

Peru goleia a Venezuela e
leva o 3º lugar na Copa América

Com três gols de Paolo Guerrero, equipe peruana vence por 4 a 1
Do R7, com Gazeta Press
peru 450 guerreroAFP
Guerrero (dir.) comemora com Chiroque seu primeiro gol durante a partida contra a Venezuela
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O Peru goleou a Venezuela por 4 a 1, neste sábado (23), em La Plata, e conquistou o terceiro lugar da Copa América, na Argentina. Com três gols de Paolo Guerrero e um de William Chiroque, a equipe peruana tem seu melhor desempenho na competição desde o torneio de 1997, na Bolívia, quando ficou em quarto lugar.

O Peru saiu na frente aos 41min do primeiro tempo, em contra-ataque que terminou no gol de Chiroque. Na volta do segundo tempo, a Venezuela ficou desfalcada em campo com a expulsão de Tomás Rincón.

Guerrero aumentou o marcador aos 19min, e Juan Arango, da Venezuela, diminuiu aos 34min da segunda etapa. No final do jogo, Guerrero marcou mais dois e fechou o jogo em 4 a 1 para o Peru.

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Peru e Venezuela, em busca de respeito e afirmação no cenário sul-americano, tiveram campanhas surpreendentes até as quartas de final, mas esbarraram em Uruguai e Paraguai, respectivamente, e acabaram na disputa pelo terceiro lugar.

O jogo

Logo aos três minutos, a Venezuela deu mostras de que iria dar muito trabalho, pois em um contra-ataque veloz, Maldonado driblou o zagueiro Rodríguez, mas bateu por cima do gol. Esse acabou sendo o único lance de perigo no início da partida.

Depois disso, o jogo ficou excessivamente marcado, com as duas equipes encontrando muita dificuldade em armar jogadas e trocar passes.

Quem retomou a iniciativa, aos 13min, foi a própria Venezuela, com Orozco em cobrança de falta. Pouco tempo mais tarde, o Peru começou a fazer o goleiro Renny Vega trabalhar. Cruzado cobrou escanteio pela direita para o cabeceio de Ramos e a defesa de Vega. Aos 20, em lance parecido, o goleiro mostrou, mais uma vez, o motivo de ser o grande destaque da Venezuela na competição.

O Peru continuou testando o camisa 1 da seleção adversária, mas desistiu das bolas paradas e decidiu jogar com ela no chão e, com base na técnica, partir para cima dos venezuelanos.

Com a ineficácia ofensiva do time de Cesar Farias, o Peru conseguiu marcar o primeiro gol. Chiroque roubou uma bola no meio-de-campo e desceu insinuante, até rolar para Guerrero, que chamou a marcação e cruzou de volta para Chiroque abrir o placar, aos 42 da primeira etapa.

Na segunda etapa, a Venezuela resolveu correr atrás do tempo perdido e o meio-campista Lucena entrou no lugar do volante Seijas, que vinha tendo atuação discreta.

No entanto, quem chamou a atenção foi Nícolas Fedor, que levou perigo ao gol do Peru. Aos 2min, Cichero rolou para o atacante, que abriu espaço e bateu forte, mas a bola foi para fora. César González repetiu a tentativa no minuto seguinte e, aos sete, Fedor obrigou o goleiro Fernández a se esticar todo para evitar o que seria o gol de empate.

Aos 13min, quando estava muito perto do gol, a vontade da Venezuela em igualar o placar se tornou excessiva. O volante Rincón, que voltava de suspensão, deu uma entrada muito forte em Lobatón e acabou expulso de campo. O peruano teve que ser substituído, pois não aguentava as dores. A expulsão, além de deixar a Venezuela enfraquecida em número de jogadores em campo, abateu o grupo, que não conseguiu mais reagir.

Em mais um contra-ataque veloz e mais uma tabela entre Chiroque e Guerrero, o segundo gol não demorou a vir. Guerrero partiu com a bola dominada, rolou para Chiroque, que cruzou para o companheiro bater forte e alto, sem chances para Renny Vega.

Quem esperava que a Venezuela fosse entregar os pontos se enganou. O técnico Cesar Farias, que havia pedido "sangue e fogo" aos jogadores antes da partida, lançou Arango no lugar de González e o viu correr atrás do prejuízo. Aos 31, ele deixou Maldonado na cara do gol, mas o companheiro desperdiçou.

O time mostrou que estava definitivamente acertado quando Orozco achou Arango pela esquerda. Ele dominou e bateu forte, para diminuir o placar e dar a tônica do que seriam os últimos eletrizantes minutos. Quando a Venezuela resolveu ir com tudo para o ataque, ficou com a defesa fragilizada e quem se aproveitou disso foi o craque Guerrero, que marcou aos 45, depois de belo drible e aos 48, em contra-ataque para fechar o placarFonte r7

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