domingo, 25 de setembro de 2011

Missão do FMI retornará à Grécia nos próximos dias

Reuters 25/09/2011 17h30 - Atualizado em 25/09/2011 19h33

Missão do FMI retornará à Grécia nos próximos dias

Fundo vai para acompanhar o programa de ajuda ao país.
Anúncio veio depois de reunião entre a diretora do FMI e ministro grego.

Da Reuters
O Fundo Monetário Internacional afirmou neste domingo (25) que uma missão vai retornar à Grécia "provavelmente nesta próxima semana" para acompanhar o programa de ajuda ao país coordenado pela instituição e pela União Europeia.
O anúncio veio depois de uma reunião entre a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, e o ministro grego das Finanças, Evangelos Venizelos, em Washington.
Policiais entraram em confronto com manifestantes na Grécia (Foto: John Kolesidis/Reuters)Policiais entraram em confronto com manifestantes na Grécia (Foto: John Kolesidis/Reuters)
Venizelos afirmou neste domingo (25) que medidas tomadas por Atenas melhoraram a situação financeira do país, mas que são necessárias novas ações.
"Se não fizermos sacrifícios, nossa soberania ficará em jogo", disse ele após a reunião com Lagarde.
Um representante do governo grego que pediu para não ser identificado afirmou que o FMI está aguardando um compromisso por escrito da Grécia antes que uma missão de inspetores internacionais retorne para Atenas nos próximos dias.
Manifestações
Neste domingo, a polícia de choque grega disparou bombas de gás lacrimogêneo contra manifestantes que protestavam contra os planos de austeridade do governo e arremessavam garrafas contra ela do lado de fora do Parlamento. Os confrontos foram os primeiros conflitos do tipo após uma calmaria de verão.
O protesto, que reuniu cerca de 2 mil manifestantes com cartazes nos quais se lia "Não pagaremos por sua crise" e gritando frases como "Saiam daqui", ocorreu em Atenas, enquanto o ministro de Finanças da Grécia está em Washington, nos Estados Unidos, para encontrar autoridades da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional para discutir a crise de dívida do país.Fonte G1

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