sábado, 18 de junho de 2011

Ataque a delegacia deixa ao menos nove mortos no Afeganistão

18/06/2011 10h54 - Atualizado em 18/06/2011 10h54

Ataque a delegacia deixa ao menos nove mortos no Afeganistão

Homens detonaram bombas e fizeram disparos em posto policial em Cabul.
Presidente do país disse que governo e EUA negociam paz com o Talibã.

Do G1, com agências internacionais
Um ataque a uma delegacia em Cabul, no Afeganistão, deixou ao menos nove mortos e 12 feridos neste sábado (18), segundo informações de agências internacionais. O ataque foi feito por talibãs, segundo um porta-voz do governo afegão. O posto policial fica perto de um dos principais mercados da cidade, do palácio presidencial, do Ministério da Defesa e de outros prédios oficiais.
Homem ferido é carregado após ataque Cabul, no Afeganistão (Foto: Massoud Hossaini/AFP)Homem ferido é carregado após ataque a delegacia em Cabul, no Afeganistão (Foto: Massoud Hossaini/AFP)
Um dos homens que participaram do ataque detonou explosivos que levava sobre ele na entrada do prédio, o que permitiu que os outros entrassem e abrissem fogo, de acordo com o porta-voz do Ministério do Interior do Afeganistão Seddiq Seddiqi.
“Três policiais, um membro dos serviços de inteligência e cinco civis morreram. Dois policiais e dez civis ficaram feridos”, segundo Seddiqi, que afirmou que os criminosos foram mortos no confronto.
Presidente
O presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, disse neste sábado às agências internacionais de notícias que o seu governo e os Estados Unidos negociam a paz com o Talibã. “Começaram as negociações com os talibãs. Essas conversações se desenvolvem muito bem”, afirmou.
A embaixada do EUA em Cabul, capital afegã, não quis comentar sobre as declarações de Karzai. De acordo com Karzai, as negociações estão em um estágio apenas “inicial” e que “se realizam esforços para se abrir um canal de comunicação com os líderes insurgentes”.
Karzai informou ainda que foram militares estrangeiros, incluindo os americanos, que iniciaram as negociações de paz.
O presidente afegão afirmou, porém, que a maior dificuldade para as negociações é encontrar líderes insurgentes para conversar, pois esses homens não são conhecidos ou permanecem escondidos.
A intervenção internacional no Afeganistão, liderada pelos EUA, está completando dez anos. No início do ano, a secretária de Estado americana Hillary Clinton recomendou ao Talibã que renunciasse as armas e se distanciasse da al-Qaeda para se reconciliar com a sociedade afegã.Fonte g1

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