sábado, 25 de junho de 2011

Jogadores da seleção líbia se unem a rebeldes para lutar contra Kadafi

Anis Mili / Reuters
Anis Mili  / Reuters / Jogadores líbios Abdul Salam e Juma Gtat posam com armas: atletas entram na luta contra Kadafi Jogadores líbios Abdul Salam e Juma Gtat posam com armas: atletas entram na luta contra Kadafi
Guerra

Jogadores da seleção líbia se unem a rebeldes para lutar contra Kadafi

Quatro integrantes da equipe nacional se unem a mais 13 atletas que já estavam no grupo que tenta derrubar ditador da Líbia
25/06/2011 | 16:45 | Reuters
Quatro integrantes da seleção líbia de futebol e outros 13 jogadores se uniram aos rebeldes, em um golpe para o governo de Muammar Kadafi, disse neste sábado (25) uma autoridade rebelde no leste da Líbia. Kadafi já enfrentou uma série de deserções de autoridades e diplomatas, mas vem resistindo aos esforços dos rebeldes, apoiados pela campanha de bombardeios da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), para derrubá-lo após décadas no poder.
Abdel Hafiz Ghoga, vice-presidente do conselho rebelde, disse que jogadores de futebol estavam em contato com líderes da insurgência em Benghazi, e estavam hospedados na vizinha Tunísia.
"É um reflexo direto das opiniões e dos sentimentos do povo em toda a Líbia. Esses 17 membros estavam viajando para o Mali quando declararam sua deserção", afirmou.
"Isso não é apenas simbólico, mas também é muito importante. (Mostra) que quando uma pessoa é capaz de se libertar para anunciar sua deserção, ela o faz. Há muitos que não conseguem fazer isso."
Juma Gtat, goleiro da seleção, e Adel bin Issa, técnico do principal clube de Trípoli, o al-Ahly, anunciaram suas deserções nas montanhas de Nafusa, controlada pelas forças rebeldes, no oeste da Líbia, segundo a BBC.
"Estou dizendo ao coronel Kadafi para que nos deixe em paz e nos permita criar uma Líbia livre", disse Gtat em um hotel na cidade de Jadu. "Na verdade, eu gostaria que ele deixasse essa vida de uma vez por todas."
Bin Issa disse à BBC que decidiu ir às montanhas no oeste do país "para enviar uma mensagem de que Líbia deve ser unificada e livre". E acrescentou: "espero acordar um dia e descobrir que Kadafi não está mais lá." Fonte Eport

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