sábado, 25 de junho de 2011

Dissidente chinês Hu Jia é libertado, diz sua mulher

25/06/2011 18h14 - Atualizado em 25/06/2011 19h15

Dissidente chinês Hu Jia é libertado, diz sua mulher

Ele foi condenado em 2008 por 'incitar à suversão'.
Esposa diz preferir que ele não dê entrevistas para evitar problemas.

Da Reuters
O dissidente chinês Hu Jia ao lado de sua esposa Zeng Jingyan, em imagem de arquivo sem data. (Foto: Reuters)O dissidente chinês Hu Jia ao lado de sua esposa
Zeng Jingyan, em imagem de arquivo sem data.
(Foto: Reuters)
Um dos mais proeminentes dissidentes da China, Hu Jia, se reencontrou com a família no início da madrugada de domingo (tarde deste sábado, 25, no Brasil), depois de cumprir três anos e meio de prisão por ter sido acusado de subversão, informou sua mulher.
Hu foi condenado em 2008 por 'incitar à subversão do poder do Estado', após ter criticado a situação dos direitos humanos na China. Seus admiradores o viam como um potencial candidato ao Prêmio Nobel da Paz, que acabou sendo concedido a outro dissidente chinês, Liu Xiaobo, no ano passado.
'Ele está de volta à casa com os pais e comigo', disse à Reuters sua mulher, Zeng Jingyan, em uma rápida entrevista por telefone.
'Não sei se mais tarde ele poderá falar. No momento, quero que tudo seja pacífico. Temo que dar entrevistas nesta fase possa causar problemas. Por favor, entenda', afirmou ela.
Hu Jia foi solto depois da repentina libertação, esta semana, do conhecido artista e ativista Ai Weiwei, e num momento em que o primeiro-ministro Wn Jiabao está visitando a Europa, com estada prevista na Hungria, Grã-Bretanha e Alemanha.
Ainda neste sábado surgiu a informação de que quatro assistentes de Ai Weiwei, que foram detidos junto com ele, foram libertados após a soltura do artista, segundo relataram amigos neste sábado (25).
Entre as quatro pessoas libertadas estavam o jornalista Wen Tao, detido com Ai no início de abril quando os dois estavam no aeroporto de Pequim para viajar a Hong Kong, disse Liu Yanping, voluntária na campanha de Ai por direitos humanos.
'Todas as pessoas ligadas ao caso foram libertadas', disse Liu à Reuters por telefon Fonte G1

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