24/07/2011 13h07 - Atualizado em 24/07/2011 16h45
Brasil se impõe, domina a Grécia e leva a medalha de ouro no basquete
Com a ajuda da ‘cavalaria’ formada por Nezinho e Arthur, seleção de Alberto Bial vence a final e faz a festa da torcida que compareceu à Arena da Barra

- Estou num sentimento de êxtase, é uma luz que me faz sentir muito bem. Quero dividir essa alegria com todos do basquete, aqueles que torceram por nós. O basquete brasileiro vive um momento de ascensão. Ainda estamos engatinhando em relação a onde podemos chegar, mas é um grande momento de recuperação. Depois de 48 anos, o Brasil volta a ganhar um Mundial no masculino. Não tem como não ser saudável e benéfico para o basquete - afirmou Alberto Bial, na entrevista coletiva após a partida.
A disputa do bronze nos Jogos Militares teve emoção até o último segundo. Os Estados Unidos, eliminados pelo Brasil nas semis, venceram a Coreia do Sul por 84 a 83. Os coreanos, atuais campeões do mundo, ainda tiveram a chance de virar na última bola, mas desperdiçaram.
O público na Arena para a final foi bem maior que nas partidas anteriores, com a torcida ocupando uma das laterais e as arquibancadas atrás de uma das tabelas. Não chegou perto da final do Pan-2007, quando o Brasil foi campeão com o ginásio lotado, mas os torcedores incentivaram a seleção do início ao fim. E desta vez não ficaram só nos genéricos “Lê lê ô, Brasil” ou “Sou brasileiro com muito orgulho”. Chegaram a pedir “defesa” em vários momentos e infernizaram a vida dos gregos nos lances livres.

(Foto: Photocâmera )
Bial manteve a formação baixa no segundo quarto, e o ala Audrei, titular nas partidas anteriores, só foi à quadra quase na metade do período. Estevam também voltou para reforçar o garrafão com Coloneze, e àquela altura a vantagem era de meia dúzia. A torcida foi ao delírio quando Nezinho colocou o armador Kompodietas para dançar, com três fintas em sequência. Em seguida, a vantagem subiu para oito, e o técnico grego foi obrigado a pedir tempo para não deixar o bolo desandar de vez. Na saída para o intervalo, a vantagem brasileira era de 35 a 29.
No início do terceiro período, pulou para dez pontos, quase sempre pelas mãos de Nezinho e Arthur. A Grécia não deixava o rival deslanchar, mas também não conseguia cortar a diferença. Uma cesta de Nezinho no estouro o relógio deixou o placar em 56 a 49 na virada para os dez minutos finais.
A diferença ficou nessa casa na primeira metade do período e chegou a 12 a quatro minutos e meio do fim. Após a bandeja de Felipe Ribeiro, o ala abraçou Fred no centro da quadra. Dali em diante, bastava controlar o jogo – e a euforia. Assim foi. A partida ainda ficou dois minutos parada para o atendimento a Koupidis, que machucou o braço após uma disputa de bola. A torcida aplaudiu o grego, mas àquela altura já pensava no título. Com um minuto restando no relógio, vieram os gritos de "É campeão". Coube as jogadores apenas segurar o resultado até a última sirene. Festa completa na Arena para o título mundial milita Fonte globo esport
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