sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Mulher de parlamentar britânico participa de Big Brother


Reuters 19/08/2011 15h54 - Atualizado em 19/08/2011 17h08

Mulher de parlamentar britânico participa de Big Brother

John Bercow costuma gritar com parlamentares pedindo 'ordem'.
Presidente do Parlamento não gostou da ideia, mas Sally ignorou pedidos.

Da Reuters
Sally Bercow, esposa de John Bercow, chega no estudio de gravação do 'Big Brother', em Borehamwood (Foto: Reuters)Sally Bercow, esposa de John Bercow, ao chegar
no estúdio de gravação do 'Big Brother', em
Borehamwood (Foto: Reuters)
Sete de seus antecessores foram decapitados séculos atrás, mas o presidente do Parlamento britânico enfrenta agora uma forma muito moderna de tortura - sua mulher tornou-se uma das participantes do programa de reality show 'Big Brother'.
John Bercow, que mantém a linha dos parlamentares com gritos de 'Ordem, ordem', não gostou da ideia, mas sua mulher, Sally, ignorou seus pedidos e juntou-se ao elenco de subcelebridades na casa do 'Big Brother' britânico.
'Ele não está exatamente satisfeito', disse Sally Bercow sobre a opinião do marido ao se mudar para a casa na noite de quinta. John Bercow permanece em viagem no exterior.
Bercow fez vários inimigos dentro das fileiras do próprio partido, o Conservador, pelos comentários ácidos para mantê-los em ordem. Seus detratores dizem que a participação de sua mulher no programa de TV do Canal 5 prejudica seu gabinete.
'John Bercow disse querer restaurar o respeito e a dignidade do Parlamento no manifesto para a presidência da casa. Não tenho certeza como a ida de Sally Bercow a um dos programas de mais mau gosto do país ajuda isso', afirmou Rob Wilson, membro do Partido Conservador e crítico de Bercow.
O presidente do Parlamento foi colocado numa situação desconfortável este ano depois que Sally posou apenas com um lenÑol para uma revista a qual disse como a ascensão do marido ao cargo apimentou a vida sexual do casal.
Os membros do Parlamento elegeram Bercow para a Câmara dos Comuns há dois anos, quando a reputação do Parlamento estava em baixa pela divulgação de despesas suspeitas dos parlamentares.
Seu antecessor, Michael Martin, do Partido Trabalhista, foi o primeiro líder a ser deposto em mais de 300 anos, punido pelo que foi considerada uma reação tardia ao escândalo das despesas.
Renovada com a eleição de novos parlamentares do ano passado, a autoridade do Parlamento foi restabelecida após essa questão. O exemplo mais contundente disso ocorreu no mês passado, quando o Parlamento determinou que a News Corp abandonasse sua oferta de 12 bilhões de libras pela BSkyB por causa do escândalo dos grampos telefônicos.Fonte g1

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