quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Joanna volta a ‘curtir’ os 400m medley e sonha nadar outra final em Londres

27/10/2011 08h15 - Atualizado em 27/10/2011 08h15

Joanna volta a ‘curtir’ os 400m medley e sonha nadar outra final em Londres

Nadadora pernambucana diz ter tirado peso das costas ao disputar a prova que a revelou e busca índice o olímpico para marcar nova fase da carreira

Por Helena Rebello Rio de Janeiro
Joanna Maranhão tirou um peso das costas. Na definição dela, foi assim que se sentiu todas as vezes em que disputou os 400m medley nos últimos anos. Após quase desistir de nadar a prova que a revelou para o mundo, aos 17 anos, nos Jogos de Atenas, a pernambucana voltou a sentir prazer nas braçadas nos quatro estilos. Sete quilos mais magra, agora busca o índice olímpico para tentar, em Londres, retornar a uma final olímpica.
Joanna Maranhão com as medalhas Flamengo (Foto: Fla Imagem)Joanna Maranhão exibe as duas pratas e o bronze que conquistou em Guadalajara (Foto: Fla Imagem)
- Eu era uma criança e não tinha noção de quanto significava. As pessoas deram mais importância a essa final olímpica do que eu. Senti muito essa pressão e estava sendo um peso para mim. No Pan, quando acordei para nadar, falei: “Oba, hoje tenho prova do medley”. Ali vi que ia fazer uma boa prova, que finalmente tinha encontrado o caminho certo de novo. Vou treinar muito para chegar em Londres. Se eu estiver numa final e uma menina vacilar, estarei lá brigando. Tenho que sonhar alto, mas com os pés no chão.
Se os próprios recordes ainda estão distantes, Joanna investe na preparação psicológica para se reaproximar deles. A atleta do Flamengo afirma que agora compreende a importância da preparação mental para uma competição e que está investindo neste lado para atingir o equilíbrio necessário e voltar a brilhar.
Natação - Joanna Maranhão, Leonardo de Deus, Henrique e Cielo (Foto: Helena Rebello/Globoesporte.com)Joanna mostra medalhas ao lado de Leo de Deus,
Henrique Rodrigues e Cielo (Foto: Helena Rebello)
- Sempre fui de treinar muito, fazer tudo muito forte, achando que, assim, na hora iria ganhar. Mas não é bem assim. Hoje vejo o que é treino forte, o que é treino técnico. Agora estou treinando muito. Nunca treinei tanto a parte física, mas também a mental, para encarar os medos. Fui finalista olímpica com 17 anos. Estava fisicamente pronta, mas não mentalmente. Acho que renasci agora. Tenho certeza que daqui para frente só vai melhorar.
Joanna Maranhão ainda tem três oportunidades para buscar o índice olímpico. Em dezembro deste ano, acontece o Brasil Open, no Rio de Janeiro. Já em 2012, as chances serão no Sul-Americano absoluto, em Belém, e no Troféu Maria Lenk.
  Fonte Globo Esport

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