sexta-feira, 8 de julho de 2011

Manifestantes em todo o país reclamam de lentidão de mudanças pós-Mubarak.

BBC 08/07/2011 17h02 - Atualizado em 08/07/2011 17h35


Manifestantes em todo o país reclamam de lentidão de mudanças pós-Mubarak.

Da BBC
Manifestantes na Praça Tahrir nesta sexta-feira (8) (Foto: Reuters)Manifestantes na Praça Tahrir nesta
sexta-feira (8) (Foto: Reuters)
Dezenas de milhares de pessoas se reuniram nesta sexta-feira (8) na Praça Tahrir, na capital do Egito, Cairo, para pedir mais pressa na adoção de reformas políticas e no julgamentos de ex-integrantes do governo do ex-presidente Hosni Mubarak, que renunciou em fevereiro.
'Nada mudou, as mudanças levam tempo, mas há reformas que poderíamos fazer agora', disse o manifestante Mohammed Abul Makarem, de 18 anos.
O correspondente da BBC no Cairo Jon Leyne disse que o clima na praça era muito parecido com o dos protestos do começo do ano, que antecederam a queda de Mubarak.
Leyne diz que, além da falta de mudanças, as frustrações dos manifestantes são agravadas pelo péssimo estado da economia e preocupações a respeito da segurança e da lei.
Policiais
Ocorreram protestos em outras cidades egípcias, como Alexandria e Suez, onde manifestantes exigiram que os responsáveis pelas mortes ocorridas durante o levante sejam julgados.
O principal grupo político de oposição egípcia, a Irmandade Muçulmana, apoiou as manifestações.
Dados oficiais mostram que pelo menos 846 pessoas morreram e mais de seis mil ficaram feridos durante os 18 dias de protestos entre janeiro e fevereiro no Egito.
Desde então, apenas um policial foi condenado em mais de doze processos sobre a repressão aos manifestantes, segundo a agência de notícias AP.
A decisão tomada esta semana de libertar sete policiais presos, acusados da morte de 17 manifestantes foi apontada como um estopim para os protestos. Fonte G1

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