13/08/2011 17h03 - Atualizado em 13/08/2011 17h05
Jovens refugiados mantêm 'Parlamento' ilegítimo no Quênia
Sem reconhecimento, eles tentam se ocupar e produzir.
G1 publica série de reportagens sobre maior campo de refugiados do mundo.
A Organização Juvenil de Ifo é formada por moradores de um dos três acampamentos de Dadaab, o maior campo de refugiados do mundo, que existe há 20 anos no leste do Quênia. Como não são reconhecidos pelo governo queniano, os habitantes de Dadaab não podem trabalhar, estudar, viajar ou se representar politicamente fora do campo. Dentro, eles tentam viver a juventude como podem.
O G1 esteve em Dadaab entre os dias 1º e 3 de agosto e publica até segunda-feira (15) uma série de reportagens sobre a rotina, a estrutura e as dificuldades de se viver no acampamento.

“Temos uma enorme quantidade de jovens em Ifo. Há pessoas que nasceram aqui e nunca saíram. É quase uma prisão. Se não fizermos nada, eles podem cair no crime”, diz Mohamed. “Atuamos quase como uma missão de paz”, completa Moulid Iftin, um dos executivos do grupo.

Outra briga é para que mais jovens possam deixar o acampamento para fazer universidade – inexistentes em Dadaab. Hoje, só um jovem de cada campo pode tentar a bolsa por ano. Quem fica, começa a trabalhar geralmente no comércio e casa cedo. "Para pelo menos dar a impressão de que uma etapa da vida foi alcançada, de que se conquistou algo", diz Moulid.Fonte g1
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